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"O estudo aguça a inteligência, ativa o raciocínio, rejuvenesce o homem.
Aquele que não estuda e não pensa é um capital que não rende e consome a si próprio.
Pelo contrário, aquele que estuda, valoriza constantemente a sua pessoa e serve de um modo indiscutível à própria coletividade."

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quem precisa de um terapeuta ocupacional?


O terapeuta ocupacional é um profissional holístico. Isso quer dizer que a sua prática envolve os aspectos físico, mental e social da vida de um indivíduo.
Busca proporcionar melhora nas condições físicas, psíquicas, cognitivas, emocionais, sociais, sensoriais perceptivas, tendo como meta a qualidade de vida.
Não podemos limitar as áreas de atuação do profissional uma vez que este campo está sendo ampliado cada vez mais.
Algumas das atuais áreas são: Ergonomia, Saúde Mental, Geriatria, Educação, Reabilitação Neurológica, Deficiências Sensoriais e Mentais, Neonatologia, Reabilitação Física, Atenção Psicossocial, Pediatria, Nefrologia, Oncologia, Dermatologia e Cardiologia.

Conheça algumas áreas do terapeuta ocupacional e leia a síntese da sua forma de atuação.
ERGONOMIA: Os conhecimentos do terapeuta ocupacional aliados aos conhecimentos específicos da Ergonomia tem o objetivo de melhorar e preservar a saúde e bem-estar dos trabalhadores bem como promover um ambiente produtivo e seguro. (COCKELL e PERTICARRARI, 2008)
O profissional atua na colocação e recolocação do trabalhador no contexto produtivo, na simplificação do trabalho, eliminação de fatores de riscos, acidentes ou incapacidades no local de trabalho. (NUNES, 2007)
Intervém na modificação das dimensões físico-ambientais, habilidades cognitivas, psicossociais (relacionamento virtual ou contato direto), melhora na relação trabalhador-trabalho-empresa e na perspectiva da saúde e do bem-estar, através de ginástica laboral, dinâmicas de grupo, orientações posturais, dentre outros.
EDUCAÇÃO/PEDIATRIA: Crianças que possuem algum tipo de desordem motora, psicológica, cognitiva ou social, podem apresentar dificuldades no desempenho escolar, no lazer, no brincar, nas atividades de vida diária ou nos relacionamentos.
O tratamento proposto pelo Terapeuta Ocupacional propõe desenvolver o máximo da autonomia da criança, suprindo suas carências educacionais, criando estratégias e recursos que tornem o aprendizado prazeroso, melhorando também a assimilação dos conteúdos, auto estima, convívio interpessoal, dentre outros.
GERIATRIA: Considerando o processo dinâmico e progressivo do envelhecimento com as visíveis mudanças físicas, psicológicas e sociais, o terapeuta ocupacional busca preservar a função ou adiar a instalação de incapacidades (prevenção), procurando tornar o ambiente do idoso o mais adaptado possível, realizando exercícios físicos, estimulação sensorial (estimular o uso dos sentidos), melhorando o desempenho deste idoso nas atividades da vida diária, ou seja, os cuidados pessoais como se alimentar, banhar, vestir, fazer higiene, mobilidade e comunicação, para torná-lo o mais independente possível.
DEFICIÊNCIA MENTAL: Considerado por muitos autores o berço da Terapia Ocupacional, na saúde mental encontra-se maior campo de atuação do profissional que busca proporcionar ao indivíduo o melhor desempenho nas atividades básicas de vida diária: estudo, trabalho, lazer e participação social.
O terapeuta realiza atividades significativas através de oficinas terapêuticas, estímulo positivo, controle de sintomas, resgate de potencialidades ou descoberta de novas habilidades, acompanhamento e reaproximação familiar, socialização e convivência.
ONCOLOGIA: Esta é uma área em ascensão onde o terapeuta ocupacional busca resgatar a independência e autonomia do paciente na realização das atividades cotidianas, dando suporte emocional ao paciente e à família, ajudando-os no processo de mudança no lar, no hospital, em sua atividade profissional e social, tendo como objetivo principal a promoção da qualidade de vida.
Algumas das práticas do terapeuta ocupacionais com o paciente oncológico são as atividades lúdicas, manuais, artísticas e expressivas, exercícios terapêuticos, massagem, relaxamento, alongamento, confecção de órteses, indicação de equipamentos de auxílio adaptação, acolhimento, apoio e escuta.

Em todas estas áreas, o terapeuta ocupacional desenvolve programas de prevenção, promoção da saúde e qualidade de vida, reabilitação, e inserção biopsicossocial.

COCKELL, Fernanda; PERTICARRARI, Daniel. Introdução à Ergonomia. Espírito Santo: Copyright © ESAB, 2008.

NUNES, Ciomara. Saúde do Trabalhador e Ergonomia. In: Cavalcanti A, Galvão C. Terapia Ocupacional: Fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007

OTHERO, Marília. Terapia Ocupacional (Recursos e Suporte). Disponível em http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=4&id=210&menu=4, Acesso em 27 jan. 2011.

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